quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pai


 

 Pai, olho tuas mãos
 Elas são importantes na construção de teus filhos
 Que elas saibam ser firmes no orientar
 Serenas no amparar
 Que elas não fujam ao dever de punir
 E não se aviltem por agredir

 Tuas mãos, pai
 Devem ser o exemplo do teu trabalho
 E que não se abram apenas materialmente
 Que isso é um modo de fechar a consciência
 Mas que, ao abri-las estejas abrindo muito mais
 O teu coração e a tua compreensão

 Teus olhos, pai, que responsabilidade eles têm
 Que eles vejam as qualidades de teus filhos
 Por pequenas que sejam para que as faças crescer
 Mas que não deixem de ver os defeitos e as falhas
 Porque pode ser teu o dever de corrigi-la

Não te consideres, pai, sem defeitos
Mas que isso não te desobrigues
Da perfeição de ensinares o que sabes certo
Ainda que tu mesmo tenha dificuldade em segui-lo
Mais importante do que consegui-lo
Sem dúvida será lutar por ele

 Pai, o que se quer de ti 
 É que pai sejas 
 No conceber por amor 
 No receber por amor 
 No renunciar por amor 
 No amor total dos filhos que 
 Sem teu amor 
 Perderão o significado da própria vida
 
Pai, estás presente no sangue 
Na herança biológica 
Na cor, no nome, na língua 
Tudo isso, porém, desaparecerá 
Senão te fizeres presente no coração.
 Autor  Desconhecido

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